Olho pros lados enquanto ando pela calçada. Olho as vitrines mas não me interessa os preços. O valor está no reflexo do vidro. No instante que vejo meu olhar refletir sozinho, dentro de um tempo que envelhece feito vinho. Cada minuto que passa aproximando a hora de te ver, melhorando o meu astral, bem mais do que o guia da TV.
Jogo a moeda pra cima, duas caras, duas coroas, tanto faz. Tanto fez. O valor disso está no momento, e no final das contas, no que a gente faz. Um encontro, uma música. Tanta coisa pode acontecer dentro da melodia. É na música que eu consigo lembrar do teu toque.
Brincando com o gelo da bebida, escrevendo na minha pele o teu nome. Arrepiando o meu corpo com um gesto simples, mexendo com os sentimentos do que me faz homem. Tocando, sentindo, mexendo comigo. Chega na minha sala, senta na poltrona e se espalha tomando conta do meu ninho.
Não me toquei que o teu toque pudesse me tocar tanto. E a canção toca enquanto escrevo, no meu canto...
Que texto lindo, Léo!
ResponderExcluirTocou-me! *-*
Beijos!
Ana
o meu toque te toca, ou te toca quando eu toco o toque do que eu cutuco, te cutuca?!
ResponderExcluirADOREI!
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