17 de março de 2010
Tranquilidade
Finalmente estou de volta.
Sabe as vezes quando você abre a geladeira mas está com alguma coisa nas mãos que não pertence definitivamente à geladeira? Eu me senti assim por um tempo. Muitas vezes.
Você disca o número tão rápido que depois do 2º toque você não lembra pra quem está ligando, já aconteceu? Pois é.
É a mesma coisa de quando você se depara com uma placa, uma calçada ou uma casa nova no caminho que você sempre pega pra ir pro trabalho. Mas há quanto tempo faz isso?
Eu já não tinha noção.
Me encontrei comigo mesmo, tomei aquela breja no bar,batendo papo sem olhar a hora, rindo e abraçando, chorando e gritando, rolando no chão e lembrando da minha própria história.
Me senti o meu pai dando cascudo, me dizendo, me contando e me apoiando. Apesar de ele não estar aqui agora, ele está aqui de qualquer jeito.
Agora entendo o conselho dos mais velhos. Agora entendo os conselhos. Agora entendo.
E com a mesma calma que eu não tive, eu tenho agora, e com a brisa eu comento: eu só quero ver o vendaval passar.
Porque eu já estou pronto pra mais uma.
Contado por
Léo de Cannes
Marcadores:
Amor próprio
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caramba!
ResponderExcluirgostei!
Eu lembro da pasta, lembro dos rascunhos, da complexidade da coisa escrita. Eu lembro da sensaçao boa de ler e entender um pouco desse teu mundo. Lembra?
ResponderExcluirBem vindo de volta Leo!