23 de agosto de 2010
Maldições Abandonadas
O homem forte com sua fraqueza humana clara
A chama explosiva na cor da rosa cálida
Uma volúpia que não estanca a tua voz e cala
Tua fúria insana no teu peito estala
A revolta instantânea no momento de prazer
Cego pelas palavras que fizestes tu dizer
Pronúncias repletas de promessas a fazer
Um coração entregue no final do entardecer
Um vicio brota do teu sorriso tão inocente que surgiu
A magia da princesa que te buscou daquele mundo frio
O rubor na face do amor que tu sentiu
Tomou teu peito e na tua voz explodiu
Lança-te ao vento, entrega teu coração
Pra quem fizeste essa nobre e bela canção
Alcança de novo tua força, tua emoção
E desfaça da tua vida o desespero e a traição
Mergulha no raso lago dessa melodia suave
Respira o límpido ar que tão bem te fazes
Agarra aquela mulher que tu sabes
Reata contigo mesmo e faz as pazes
Tua força não é só assassina das tuas emoções
Antigas, frias, o passado das tuas recordações
Não há mais sentido nessas decepções
Apenas viva a beleza das tuas paixões
Por Leonardo
11/10/05
Contado por
Léo de Cannes
Marcadores:
Amor,
Paixão,
Viver
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Que lindo, Léo!
ResponderExcluirTem ares Vinícius (de Morais)! *-*
Beijos!
Ana
Vim cá relê-lo, entre vários textos precisei comentar novamente neste.
ResponderExcluirAinda vejo Vinícius nele. Contudo, vejo mais, apesar de meus olhos úmidos, vejo um hino de voltar a viver. O amor que resgata, o amor que instiga a viver. É muito lindo isso. Tanta gente lamentando por amor impossíveis ou difíceis (como prefiro julgar, inclusive), e o personagem forte e fraco aprendendo a se permitir, a viver esse amor que chama.
Muito muito bom, Léo! Escreva mais e mais! Eu e, penso que também, o mundo precisa dessas suas escritas energizantes.
Beijos!
Ana